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Mostrando postagens de março, 2013

No Bater das Asas (Ave Temporal)

E mais uma vez a ave temporal bateu asas para o infinito, para o longínquo e indefinido lugar onde busca um esconderijo, um abrigo. Ao sair do seu plano astral ela bateu suas asas sem cansar, não parou para se alimentar e voou longe, voou para o alto sem olhar para baixo ou para trás. Assim a ave se foi, sem deixar marcas ela voou , bateu asas, ela se foi para não mais voltar. O vento era seu único companheiro, quanto mais ela batia suas asas, mais ela sentia a presença do argumento, assim ela não parou para não estar sozinha, ela sentia o vento bater em suas penas e na invisibilidade do ar, ela se sentia acariciada. Sua companhia era o nada e seus pensamentos que a guiava no sentido das palavras que não foram faladas, foram apenas pensadas. O céu estava manchado pelo ar escuro da solidão, que fez noite em pleno dia, as nuvens, feito espumas disfarçavam a tristeza do céu, fugia assim as estrelas e a luz se apagou. A ave temporal sentia a dor e o cansaço, sentia o amor e o