Dia a dia


As horas passam a ficar mais rápidas e o meu tempo muito mais curto. A correria do dia a dia não me dá mais a opção para escrever, de casa para o trabalho, do trabalho para a faculdade e da faculdade para casa, no final de semana estudar e fazer os trabalhos da escolinha. E aí o que eu faço? Não faço apenas deixo o tempo passar.

As palavras estão todas jogadas ao tempo e o vento leva-as para todos os lugares eu tento organizá-las, mas não consigo, espero ter o tempo necessário para poder escrever.

Na hora do meu almoço pode ser uma opção, pois, agora que consegui pegar algumas das palavras que estavam jogadas no canto da minha sala e já estavam esperando para ser aproveitadas, faltam mais palavras para eu terminar este texto, acho melhor abrir a janela assim eles virão e eu poderei terminar.

Um sabiá do campo veio me visitar, ele sempre passa por aqui, me olha e de pulo em pulo tento entender o que ele quer me dizer, mas nem sempre consigo, ela já foi e irá voltar logo, logo, pois, é meu companheiro do dia a dia.

O vento está gelado, é claro, estamos em pleno outono, o céu azul e as nuvens brancas como algodão, que emoção, parece que meu tempo ficou maior, estou olhando e observando ao meu redor, que legal, acho que vou continuar a escrever.

Uma pausa e o som do transito tira minha concentração e as palavras estão chegando, congestionamento total, calma, uma de cada vez assim eu não consigo organizá-las para continuar minha escrita. Não vou precisar de todas, mas não vou dispensar as que restaram, vou deixar estacionadas na memória do meu computador ou grifadas no meu dicionário.

Acho que o Aurélio não vai gostar de ser riscado, mas para que serve se não for utilizado. Não quero só procurar palavras quero riscar e encontrar significados, apesar quê, significados não são explicações concretas apenas a simbologia do que entendemos, porém podemos contestar, mas não vamos criar polêmica, não é?

Bom, acho que é isso, preciso voltar ao trabalho e para o calabouço, quem sabe eu esboço mais algumas frases, não sei, vai depender do que eu tenho que fazer, mas mesmo assim fica aqui o tempo e o espaço que tenho para expressar o que está acontecendo.

Ah! Ta frio, vou fechar a janela.

Foto: Gui Venturini

Comentários

Anônimo disse…
MAS MESMO QUE SEJA SÓ PRÁ DIZER QUE VAI FECHAR A JANELA, NÃO DEIXA DE ESCREVER...
SUAS PALAVRAS ESTÃO AÍ SEMPRE, AGUARDANDO UMA OPORTUNIDADE DE FALAR COM ALGUÉM!
SINTO FALTA DE LER BOAS PALAVRAS , MESMO QUE SEJAM SOLTAS...HOJE TEMOS A OPORTUNIADE DE ESCREVER E DIZER O QUE PENSAMOS, AMANHÃ QUEM É QUE SABE SE TEREMOS?
QUERIDO GUI... ESTAVA MESMO SENTINDO FALTA DE VOCÊ POR AQUI!
PODE TER CERTEZA QUE O PASSARINHO QUE FOI TE VISITAR ERA PRÁ TE DIZER ISSO! HEHEHE!
BJO QUERIDO...
NUM SOME!
SIL
Feche a janela mas nunca as palavras de seu coração, tá!? Me senti dentro da sua linha de pensamento... Aqui no meu calabolço, também brigo com o tempo, com o frio, com o barulho externo ou com a ausência dele, rsrs
Mas vamos em frente amigo, sabiá sabe reconhecer boas companhias!
Bjão!
Panacea disse…
Caro amigo, tô com as queridas Sil e meus Olhos Verdes. Tuas palavras são providenciais, repletas de naturalidade e vida! Corre-corre me incomoda tbém, mas o melhor é deixar fluir. O tempo, ah este tempo que passa, deixemos mesmo passar. Tudo tem um porquê. Grande abraço!

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